terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O GRITO DA VERDADE DOIS (b)

Não existe praticamente nada que não seja corporativo, todos os pensamentos e ações individuais das pessoas se movem em conjunto, não importando as distâncias que estão entre elas, seja no tempo ou no espaço.
São justamente esses dois fatores, o tempo e o espaço que determinam as características dos conjuntos que vão se formando como resultantes das causas e efeitos atrelados à pujança do bem ou do mal, não havendo soberania de um sobre o outro.
O mal se expande na mesma proporção que o bem e a tendência é que o mal fique disfarçado no bem e que sempre irá prevalecer sobre volatilidade das adaptações da mentira planejada e bem articulada, o que faz com que se tornem efêmeras as críticas de um observador mais atento, visto, na maioria das vezes, como presunçoso.
Aquilo que parece ser não é e nunca vai ser, vai ficar parecendo e  se confundindo por muito tempo com aquilo que é e será, mas tudo vai sendo assistido e conduzido aparentemente sem a mira dos holofotes escamoteados que regem as altas e genuínas prerrogativas da verdade.
Tudo vai sendo aceito como certo mesmo com reflexivas contestações de poucos formadores de opiniões esclarecidas.
Os contestadores conscientes morrem antes que suas idéias sejam descobertas pelas maiorias contidas na mesmice desavisada.
Mas o grito da verdade geralmente se expande de uma explosão oriunda dos erros contidos na má intenção das espertezas, que vão se ludibriando até que os próprios vícios as detonem.
Mas os escravos não estão vencidos...
Se a vitória é tua, não judies do meu corpo vencido, não me mates pela segunda vez, não criais para ti um inimigo de sangue, não eternizes o teu sofrimento com a minha dor, quanto mais rápido me deixardes ir menos mal fará a ti mesmo.
Mas se insistires em maltratar o meu corpo vencido, criarás as moscas de tuas eternas feridas.
Tu ti foges eu te encontro, mas nada disso serve para te alertar.
Chacattis Tadadota